Ame, e não se deixe violentar.
Dia 8 de março é o dia internacional da mulher e por sua história marcada pela luta contra a violência, resolvemos chamar a atenção para a violência doméstica que nos acomete e mata diuturnamente. Ela tem cara, tem cheiro, tem solução. A solução é a reação.
Em relacionamentos entre mulheres, do mesmo modo que entre mulheres e homens pode haver violência. Temos que tomar muito cuidado para identificar seu começo, a fim de tentar impedir que se perpetue e nos violente ou nos deixe violentar.
O controle tão comum em tantos relacionamentos é uma das formas de violência, retirando da pessoa a liberdade como se dela fosse dona/o. Não se deixe possuir Desta forma.
No começo pode ser o olhar de censura, a alfinetada sem elevar o tom de voz, a humilhação, que podem acabar com sua autoestima, deprimir e te fazer sentir culpada. Existem algumas frases que indicam a existência de violência em um relacionamento amoroso quando repetidas com frequência:
“Eu digo isso porque te amo.”
“Não adianta eu te explicar, você não vai entender mesmo.”
“Seu comportamento não me surpreende.”
“Com a família que você tem…”
“Você acha que sou imbecil?”
“Você não vai conseguir.”
“Prefiro que você não faça isso sozinha.”
“Não tenho nada a ver com isso, não é problema meu.”
“Sei melhor do que você o que é bom para você.”
“Pára de falar besteira.”
“Afinal, você tem medo do quê?”
“Você vive reclamando.”
“Por que você não consegue fazer nada direito?”
“Todo mundo sabe que você é louca, eu deveria internar você.”
“Se você passar daquela porta…”
A gente pensa que conhece as pessoas, só que não. A cara da violência muitas vezes é aquela em que mais confiamos. Saiba identificar os sinais de controle, sinta o cheiro da opressão que destrói sua autoestima e pode ser o prenuncio de uma violência física: Reaja! Você não está só!
Mas cuidado: Quando há um ato violento, na sequência a/o agressora/or seduz a vítima com pedidos de desculpa apaixonados ou presentes e carinhos, fazendo-a acreditar que nunca mais irá repetir aquele comportamento. É um ciclo! Depois tudo acontece novamente. Fique atenta, alerta, e reaja: seja você a vítima, ou alguém próxima a você. Vamos romper o ciclo da violência!
Em caso de violência contra a mulher ligue 180.
Algumas dessas informações foram retiradas de matérias que valem a pena serem lidas nos link http://sapatomica.com/blog/2012/01/30/violencia-entre-mulheres/
http://claudia.abril.com.br/materias/2172/?pagina2&sh=26&cnl=11&sc=20